Chalé de Ares

Um chalé vermelho vivo, uma pintura muito malfeita, como se a tinta tivesse sido jogada a esmo com baldes e mãos. O telhado é forrado de arame farpado e uma cabeça de Javali empalhada está pendurada em cima da porta maltratada de tantos chutes e socos. Seus olhos parecem seguir qualquer um que passe a sua frente. O interior é pintado por uma tinta marrom escuro sem vida e sem nenhum enfeite ou adorno extra na pintura. Há quadros de guerra e morte pendurado nas paredes, carnificinas violentas que os filhos de Ares acham formidáveis e dizem aprender com elas. Também há uma escultura gigantesca do deus sem camisa no centro do chalé, ele segura uma lança, como se atacasse alguém.
Há, aos lados da lareira, duas estantes vitrificadas com medalhas e troféus, conquistados pelos filhos de Ares nos mais diversos desafios do acampamento. Aos fundos, o chalé possui um enorme arsenal de armas e armaduras, todos dos campistas que lá guardam.
Ao longo do chalé, 12 beliches de madeira forte e lençóis vermelhos estão dispostos em duas filas iguais. Ao fundo do corredor de beliches, uma janela proporciona uma agradável vista do mar, ao longe, e da Arena de batalha, logo nas redondezas. Ao canto, lanças estão cruzadas, formando um X.
Perto do fundo há um aparelho de som com caixas também, onde os campistas deste chalé costumam ouvir muito rock e músicas com letras violentas.

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